Revista Ibero-Americana de Criatividade e Inovação - RECRIAI

O uso das tic’s e a criatividade infantil: percepções de pais e professores

Isadora Checchio Lucatto, Carolina Rosa Campos — Mon, 29 Jan 2024 00:00:00 -0300

Este estudo teve como objetivo investigar a percepção de pais e professores sobre o uso das TIC’s e criatividade. A pesquisa foi dividida em Estudo 1 e 2, sendo 14 participantes pais e seis professores. Foi aplicado um questionário sociodemográfico e de uso das TIC’s, clima para a criatividade em sala de aula e a Escala de Estilos Parentais Criativos (EPC). A análise apontou que ambos percebem as TIC’s como efetivas, sendo suporte, a valorização da produção infantil e o apoio emocional aspectos importantes para a expressão criativa. A dificuldade de apropriação das ferramentas e habilidades pessoais infantis demonstram as limitações. Em relação a EPC, a baixa pontuação em Controle Punitivo e alta pontuação em Apoio Emocional e Originalidade refletem o exercício da parentalidade flexível e a estimulação da criatividade. Por fim, os dados devem ser compreendidos com cautela e estudos com amostras maiores e análises comparativas são indicadas.

Estudo sobre a percepção dos talentos criativos da geração Centennials quanto ao teletrabalho

Marcos Vinicius Tassote da Silva, João Pinheiro de Barros Neto — Tue, 05 Mar 2024 00:00:00 -0300

Este estudo visou responder diversas questões em relação à adaptação dos Centennials (nascidos a partir de 1995) ao teletrabalho. Inicialmente realizou-se um review sobre essa geração a fim de conhecer suas principais características e obter informações sobre a adoção do teletrabalho. Trata-se de um survey respondido por 74 Centennials. O estudo mostrou que apenas 28% afirmaram que sua produtividade melhorou trabalhando remotamente e que o teletrabalho tem valor entre os Centennials, por proporcionar-lhes autonomia e tempo livre. Conclui-se que uma geração é apenas uma generalização e que as organizações precisarão se esforçar para entender melhor essa geração, a fim de obter dela mais produtividade. A limitação do trabalho reside no pequeno número de respondentes e na homogeneidade da amostra, porém, não invalida os resultados e sugere necessidade de novos estudos visando conhecer melhor essa geração.

Sucesso profissional: um estudo sobre bem-estar subjetivo e resiliência em pessoas com deficiência física

Marco Antonio dos Santos, Solange Muglia Wechsler — Wed, 20 Nov 2024 00:00:00 -0300

O estudo verificou se as características de bem-estar subjetivo e resiliência estão relacionadas ao sucesso profissional de pessoas com deficiência física moderada ou severa. Os testes utilizados foram, a escala de bem-estar subjetivo - EBES (Albuquerque & Troccoli, 2004) e a escala de resiliência para adultos - RSA (Hjemdal, et.al, 2009). A amostra, composta por 20 pessoas com deficiência física, sendo 10 adultos com sucesso profissional; empreendedor/empresário 20% (N=2), Atletas paraolímpicos 20% (N=2), Graduados/pós-graduados 30% (N=3), atuação política 10% (N=1) M41,5 anos, DP 12,8, sendo 70% (N=7) homens e 30%, (N=3), mulheres e 10 adultos beneficiários da previdência social M47,2 anos, DP 8,03, sendo 30%, (N=3) homens e 70%, (N=7) mulheres. Foi realizado o teste não paramétrico Mann Whitney para verificar se existem diferenças significativas entre as amostras analisadas, não houve diferença entre os grupos de participantes no que se refere ao bem-estar subjetivo e a resiliência.

ENTREVISTA EM DESTAQUE: ‘A ideia vem de graça’: o processo criativo de Rosely Corbellini Indalêncio

Marcelo Roberto de Brito Nardozzi — Thu, 14 Nov 2024 00:00:00 -0300

Rosely Corbellini Indalêncio é uma pintora brasileira com décadas de experiência. Ela cursou Artes Plásticas na Faculdade de Educação Musical do Paraná. Desde 1997, a artista plástica expõe suas belas telas na feira que ocorre nas manhãs de sábado e domingo na praça do Centro de Convivência Cultural, na cidade de Campinas, São Paulo. O presente artigo tem como objetivo descrever o processo criativo da pintora, que envolve a escolha de um tema inicial, contudo, apresenta pouco planejamento prévio, desenvolvendo e enriquecendo a obra através da experiência adquirida no próprio ato de criação. Os estímulos casuais decorrentes da aplicação de tinta evocam imagens mentais e pensamentos que se tornam então novos objetivos intencionais, e são em seguida reproduzidos pela profissional. Nesta matéria, fruto de uma entrevista, é possível conhecer os detalhes de seu método para florescer Arte.